Categorias: Viagens e Passeios

Viagem: Giverny | França

Giverny – a terra de Monet

Desconfio que este será um dos posts mais floridos da história de dez anos deste blog, então prepare-se para fotos cheias de verde!

Ano passado durante meu mês na França com meu irmão, tive a oportunidade de visitar Giverny, a comuna francesa onde viveu Monet, um dos pintores impressionistas que eu mais amo neste mundo. O trabalho com pinceladas e os quadros gigantes, como as Ninféias, são minhas características preferidas do trabalho dele.

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Claude Monet nasceu em Paris, mas viveu em Giverny entre 1883 até 1926, quando faleceu. Visitando a casa do artista e os jardins, dá para entender como ele ficava tão inspirado para pintar.

Dália
Uma das flores mais lindas que vi por lá: Dália

Café em Giverny
Café nas ruas de Giverny.

Giverny

A namorada do meu irmão deveria chegar cedinho em Giverny para um trabalho, por isso saímos ainda com tudo escuro de Paris. Demoramos um pouquinho mais de uma hora para chegar até a comuna que fica na região da Normandia e chegamos com o sol começando a da as caras por lá. Tudo ainda estava fechado e a cidadezinha estava vazia. As casas e as lojas de flores todas super fofinhas e tudo muito verde, estavam com portas e janelas fechadas, dava pra se sentir em um filme de época.

Lá estava bem mais frio que em Paris – oi, meio do mato – e não estava preparada pra toda a friaca, por isso eu e o meu irmão voltamos pro carro para esperar esquentar um pouco mais o dia. Quando alguns carros começaram a cegar, o museu abriu e resolvemos entrar.

Flores

Casa de Monet

Dá para entrar na casa de Claude Monet e nos jardins. A casa dele era bem grande, cheia de obras na parede (pra minha loucura, a maioria japonesas) e toda colorida. Incrível a luz que entra pelas janelas, deixando cada cômodo extremamente iluminado e aconchegante.

Dentro da casa de Monet
Eu subindo para o andar de cima da casa.

Casa do Monet
Casa de Monet.

Casa do monet
Casa de Monet.

Jardins de Monet

Nos jardins, mesmo estando no outono, muitas flores e verde. Chegando próximo ao lago conseguimos identificar elementos de pinturas do artista e dá pra imaginar que estamos entrando nos quadros que ele pintou. Nesta hora o lugar já estava enchendo de turistas chineses e de outras partes da França, e como as passagens são bem estreitas acredito que em temporada de primavera aquilo vire um pequeno caos, então vá cedo se você quer boas fotos.

Jardins de Monet
Eu na pontezinha famosa.

Barcos no lado dos Jardins de Monet
Parece pintura, mas é real.

Estava em meus planos visitar o lugar, já que da outra vez que fui era novembro e o lugar fecha na época mais fria, então poder visitar aquela lindeza de lugar com meu irmão foi demais. Agradeço a Alex – namorada dele – pela graça alcançada, pois foi lindo demais. Um pequeno sonho tornado realidade.

Pés e flores
Pés gelados e flores.

Jardins de Monet
Mais uma pontezinha.

Como visitar?

Dá para ir de trem até Giverny pegando uma linha até Vernon (€14,70) depois até Rouen. De lá saem ônibus para Giverny. Aberto todos os dias de 23 de março até 1º de novembro, das 9h30 até as 18h00 (última entrada às 17h30). Animais não são permitidos.
Ingressos: €9,50 Adultos, €5,50 Crianças (maiores de 7 anos) e estudantes.
Compra de ingressos on-line e mais informações no site: http://fondation-monet.com/informations-pratiques/

Categorias: Indicação, Resenhas

Assistir: Nanette | 2018

Nanette - Hannah Gadsby

O que é Nanette?

Nanette é um ato de comédia stand-up escrito e interpretado pela comediante australiana Hannah Gadsby, que estreou em 2017. O trabalho inclui comentários sociais, especialmente sobre questões LGBTQ. Em junho de 2018, a Netflix divulgou um vídeo da performance de Gadsby no Sydney Opera House. Wiki.

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Hannah Gadsby

O que achei?

Fui assistir este show por indicação de várias pessoas na minha timeline. Indicações para ver Nanette pulavam na minha frete praticamente todos os dias e eu ficava pensando:”preciso assistir isso!”. Até que um dia consegui.

Hannah Gadsby começa o show nos fazendo rir, mas ao mesmo tempo começa a nos fazer refletir sobre como é ser LGBT+. No caso dela mais especificamente, lésbica. Ela começa a fazer várias piadas que fazia em shows antigos, conta como brincava com o fato de sua sexualidade e como a família dela lidava com isso, porém em um determinado momento ela começa a mudar o rumo da conversa. Não deixa de ser engraçado em algumas passagens, mas histórias começam a ser contadas de outro ponto de vista e começamos a perceber, como o mundo é. O que o mundo faz com pessoas diferentes.

Na metade do show Hannah começa a nos fazer pensar e refletir. Piadas antigas não têm mais graça, pois degradavam sua vida, quem ela era e pessoas que são como ela. Lá pro final do show, começo a chorar. Chorar com os relatos da via de Hannah, com o fato maravilhoso de vê-la se desculpar com fãs e com a pessoa mais importante pra ela: ela mesma.

Nanette, mais que um show de humor, é um show de reflexão sobre o humor, os limites dele e como podemos fazer rir sem machucar, estereotipar e reforçar preconceitos. Eu ri, chorei, senti raiva e empatia durante os quase 50 minutos deste show que mostra uma mulher forte, maravilhosa e super talentosa.

E você, já assistiu? O que achou? Conta pra mim!

Categorias: Vida Real

Tiquin de Mim: Coleção de Chaveiros de Viagem

coleção de chaveiro de viagem

Depois de contar pra vocês sobre meu perfume super especial que ganhei de presente, resolvi dividir mais um “tiquin” de mim. Desta vez vim mostrar a coleção de chaveiros de viagem que eu e o marido temos.

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chaveiros de viagem

Colecionando coisas

Quando eu era pequena eu tinha coleção de cartões telefônicos. Talvez se você cara leitora – ou leitor – tiver menos de vinte anos, possa não se recordar desta tecnologia toda utilizada para ligar para pessoas, os famosos telefones públicos, mas na minha infância e metade da adolescência esses cartões eram muito utilizados e tinham figuras bem diferentes e bonitas, por isso muita gente colecionava. Já o marido é o doido das coleções: latinhas de refrigerante/cerveja, cartões telefônicos e maços de cigarro estão entre as coisas que ele ainda tem na casa da mãe dele.

Colecionando Chaveiros

Quando começamos a trabalhar e por isso passear mais, começamos a querer ter uma lembrança de cada lugar que nós íamos. Globinhos de neve não são facilmente encontrados no Brasil, shots de bebida você não vai encontrar em Poços de Caldas, mas uma coisa que temos em quase todos os lugares é aquele ítem que toda tia traz das viagens e são super baratinhos: chaveiros. Estava aí então determinado o item obrigatório de toda viagem e passeio que faríamos.

chaveiros de viagem

Nossa coleção de chaveiros

O primeiro chaveiro que compramos foi do musical Mamma Mia, que o marido da minha mãe levou a gente pra assistir. Estávamos na faculdade e foi o primeiro musical que João Manoel (vulgo, meu esposo) assistiu. Depois dele vieram tantos outros como Rei Leão, que também está na nossa coleção.

Em cada cidade ou evento marcante que vamos – OI ROCK IN RIO! – compramos o chaveiro mais diferente e que tem a ver com o lugar que estamos. O da Argentina, quando viajamos pra Foz do Iguaçu é um apitinho de cerâmica mega fofo com uma lhama, o de Penedo é um pedaço de madeira gravado com aquela caneta quente, Londres tem um ônibus de dois andares e Ubatuba uma tartaruga super fofa pra lembrar a visita ao Projeto Tamar.

chaveiros de viagem

Decidimos há algum tempo colocar todos eles em um painel e pendurar na parede. O painel é de cortiça e colocamos pins pra poder arrumar quando um novo chaveiro chega pra coleção, assim sempre fica organizado. É uma delícia ter algo assim em casa, pois cada um desses objetos nos lembra momentos muito especiais e dá mais ânimo para pensar em novas viagens.

E vocês, tem algum jeitinho de manter lembranças gostosas sempre vivas? Conta pra mim!

Categorias: Resenhas, Séries

Assistir: The Handmaid’s Tale | 2ª Temporada (2018)

A segunda temporada de The Handmaid’s Tale

June com uma mordaça - The Handmaid's Tale
June com uma mordaça.

Sobre a segunda temporada

Vivendo no governo totalitário de Gilead, Offred (Elisabeth Moss) é uma Aia, forçada a viver pelo resto da sua vida com o propósito de procriar para os Comandantes com mulheres inférteis. Nesta apavorante sociedade, Offred precisa navegar entre os Comandantes, suas cruéis esposas, as domésticas Marthas e as próprias Aias – onde qualquer um pode ser um espião em prol de Gilead – com um único objetivo: sobreviver e encontrar sua filha que lhe foi tirada. Porém o que aconteceria neste plano se alguma coisa mudasse na vida de Offred? O instinto materno de June, o amor e os valores de Gilead são colocados à prova em vários momentos nesta nova temporada.

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Aias na chuva.
Aias na chuva.

O que achei?

Apesar de não sair muito do lugar, a segunda temporada me agradou bastante, mas vai ser bem difícil falar algo sem contar alguma coisa da temporada anterior, então sim, cuidado que vai rolar muito spoiler aqui.

Adorei ver June fugindo e indo para um lugar longe da casa dos Waterford. Foi importante pra ver como as pessoas vão se acostumando com tudo aquilo que é ruim e quando se vêem fora, tudo parece insano e errado. Foi importante para a personagem se sentir mais viva e se libertar um pouco de tudo aquilo que estava há tanto tempo nela. Também foi uma boa passagem para aumentar os laços dela e de Nick. Ver os dois juntos e perceber que eles nunca formariam uma família normal era de partir o coração.

Infelizmente June não consegue fugir e parece perder toda a esperança. É quando arrumam um casamento para Nick e uma nova personagem aparece: Eden. Dá pra falar de pedofilia aqui, mas mais que isso a personagem que é delicada, doce e esposa dedicada é uma das mais bravas até hoje demonstradas na série. Ela desafia as regras por algo que ela acredita ser correto. Um soco no estômago das pessoas que vão deixando se levar por medo. Na cena final da personagem todos olham o que está acontecendo pensando que ela é burra, mas no fundo, todos sabem que nela há a coragem que lhes falta.


Aias indo para forca.

Conhecemos mais de Serena, dos motivos que fizeram ela não poder ter filhos e como tudo foi sendo tirado dela aos poucos, transformando ela em uma mulher amarga, mas que no fundo busca seu orgulho. Conhecemos a realidade das colônias com Emily (Alexis Bledel ), entendemos mais da história dda personagem e temos a oportunidade de torcer muito por ela, que já teve tanto retirado da vida. Janine (Madeline Brewer) continua como uma personagem maravilhosa, sensível e que busca naquela insanidade toda um pouco de amor e cuidado. A cena dela segurando a filha e cantando foi de uma delicadeza extrema, relatando muito bem a sociedade de Gilead, carente de amor e carinho.

Esta temporada foi um palco perfeito para Elisabeth Moss (June) arrasar demais. Os episódios que ela praticamente carregou sozinha foram ótimos pra situar a gente no passado da personagem. A cena do parto, foi linda e super elucidante.

Emily nas colônias.
Emily nas colônias.

Sigo torcendo para que a série não se perca e que os rumos comecem a ser melhor construídos. E você? Já viu a segunda temporada?