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Meu primeiro ano como mãe

Quando o bebê chega…

… estamos lá nos acostumando a toda uma nova forma de viver. Mas mais do que comemorar um ano da Aurora, eu vi que eu e meu marido também precisamos comemorar nosso primeiro ano como pais, afinal, ela só está ai toda serelepe porque nos dedicamos 365 dias das nossas vidas pra ela também. Pensando nisso vim contar como foi meu primeiro ano de mãe.

Os três primeiros meses

Aurora nasceu de uma cesárea – como contei na nossa história de tentativa de um parto normal por aqui – e minha primeira semana foi intensa. Tive MUITA dor, tivemos que mudar os planos de ninguém vir pra cá (moramos longe das nossas famílias) e minha mãe veio pra acudir na primeira semana, logo depois a sogra também nos deu suporte. Os dias desse começo são quase que palpáveis pra mim hoje, a lembrança ficou tão viva que posso sentir até os cheiros e o frio daqueles primeiros dias de junho com Aurora no colo. E é fofo, mas é um saco. O que a gente vê de mulheres desesperadas nos grupos, não dá pra contar. Eu tava lá também.

Além de tudo isso, os três primeiros meses são marcados pela exterogestação, período que o bebê é praticamente gerado do lado de fora e demanda colo, peito e muita paciência. A gente, mãe, fica praticamente o dia todo com essa fofura no colo.

A privação de sono tira a gente da caixinha, dói o início da amamentação (lembro do primeiro mês que cada pegada da Aurora eu me contorcia), sorte que continuei meus atendimentos de terapia nesse período, aliás, indico fortemente se você puder fazer isso, a gente pode se perder no caminho porque o bebê realmente suga toda a nossa existência.

Nesse começo uma BOA rede de apoio pode ser a diferença de tudo.

Uma mãe que cuidava de uma bebê e ainda fazia pós-graduação.

Dos três aos seis

No quarto mês o neném já começa a ficar mais firminho, responde cada vez mais nas brincadeiras e parece que vai ficando mais e mais gostoso. JM (vulgo, meu marido), começou a curtir muito mais depois desse período.

As carinhas, os jeitinhos fofos, eles começam a ficar de bruço, rolam… Aurora levou o primeiro capote da cama em uma soneca nesse período. Foi tranquilo, nada grave, mas levamos o maior susto já que o neném tava na cama e ouvimos choro e… CADÊ? Tava lá no chão coitada.

Nesse período eu ainda estava de licença, a empresa que trabalho me deu 6 meses de licença + um mês de férias. Com isso, pude me doar muito pra Aurora, até o início da Introdução Alimentar. Só que, no meio disso estava fechando minha pós-graduação e tive ainda que escrever a monografia. Foram dias de muito nervoso, estresse, mas eu consegui fechar e ainda tirar nota máxima. #MomPower

Dobrinhas fofas que hoje não existem mais.

Dos seis aos nove

No sexto mês começamos a dar comidinhas, sempre uma loucura esse começo, muita informação, neném quase não come, ai de repente come. Altos e baixos na alimentação, mãe e pai lidando com “será que vai comer hoje?”. Aí vêm aqueles dias que a gente faz comidas lindas e cheirosas e o neném recusa tudo e não quer saber. Eles sempre ensinando a gente que criar galinhas é mais certeiro que criar expectativas. :´D

Meu retorno ao trabalho com sete meses da Aurora me trouxe muito coração apertado, muitas dúvidas: “vai dormir sem mim?”, “mas só dorme no peito, e agora?”, “será que eu aguento?”, “será que vai ficar bem?”.

No fim das contas, resolvemos deixar ela em casa com uma babá, já que estamos eu e JM em casa, deu super certo e no primeiro dia ela dormiu sem mim. Fiquei mais tranquila e aceitei que esse foi o primeiro passo pra ela ficar mais independente de mim. Com o tempo a rotina se concretizou e consegui me equilibrar entre os papéis de profissional e mãe.

Ser mãe é uma coisa violenta de doida. Li uma vez que a gente quer fugir e levar o bebê junto, e é essa sensação mesmo.

Nesse período ela também começou a engatinhar e o tatame que ela brincava ficou pequeno. A casa se abriu pra ela e a gente começou a ter mais trabalho? Sim, mas fica mais gostoso interagir e ver ela brincando com tudo.

“Mamain mi feizi um pentiadu”

Dos nove aos doze

Com seus 10 meses Aurora já ensaiava escalar e andar, o mamá também começou a ganhar poses diferentes e as brincadeiras começaram a ficar cada vez mais interessantes. Só que eu estava bem esgotada. Até os 3 meses Aurora dormia bem. Tinha um sono mais profundo até umas 00h e depois acordava mais algumas vezes. Acontece que depois dos 4 meses tudo mudou e eu acordava a noite toda. Só eu conseguia acalmar ela pra que pudesse voltar a dormir e eu estava esgotada.

O “fazer dormir” foi meu ponto fraco como mãe. É até hoje meu calcanhar de Aquiles, o que eu não gosto de fazer, que me tira a paz. Faz parte. Amo menos minha filha? Nem um pouco! Com toda essa questão eu chamei uma consultora de sono e ela me salvou!

As sonecas e os sonos noturnos foram se ajustando, começou a ficar mais fácil e eu consegui me sentir melhor. Hoje estamos BEM melhores! Alguns dias são complicados? (Oi dentes nascendo!) Sim! Mas sei que são pontuais. Mantendo a rotina dela organizada tudo se ajusta e aos poucos consiguimos nos ajustar.

AH! Ela começou a andar com 10/11 meses e …que delícia ver ela cambaleando, mas boas-vindas ao cai-cai do neném rsss

“Eu mamu assim gotosu mamain”

E passou…

E ai lá vamos nós sendo pais por um ano todo. Sinto que a vida ainda tá voltando aos trilhos. Vejo que a pandemia que estamos passando atrapalha demais, pois ainda estou longe de amigos, rotinas, passeios que costumava fazer, e sim, isso faz a gente se sentir sozinho em alguns dias. Isso também atrapalha a gente a voltar a ser a gente, já que não voltamos. Não engravidei na pandemia, não imaginei que seria assim.

Sinto que meu parto poderia ter sido diferente, tudo estava no começo, não podia nada. Queria ter dividido mais minha gravidez e meu pós-parto com pessoas queridas, ainda gostaria de ter mais gente por perto, mas com a vacina chegando posso levemente ver uma luz no fim do túnel e pensar que logo estaremos bem pra eu apresentar o mundo do jeito que ele deve ser apresentado pra uma criança.

O que vejo de positivo é que tivemos que aprender a sair mais de casa pra parques, praças e ruas pra que a Aurora pudesse ver alguma coisa do mundo, e com isso a gente teve que sair também. Vitamina D mandou um abraço.

Ser mãe é uma das coisas mais difíceis que fiz na minha vida. Eu não fazia ideia do trabalho que daria, mas a sensação de orgulho que eu sinto quando vejo Aurora é tão grande que só me vem na mente uma frase que li da médica Ana Bárbara Jannuzzi: “É justo que muito custe o que muito vale”.

Eu ando e saio correndo!

Não quero de maneira alguma romantizar a maternidade. A coisa pega mesmo. A gente se sente sozinha muitas vezes. “Vai passar”, “é assim mesmo”, as pessoas falam isso e na verdade não ajuda em nada. Reclame, sinta, chore, pode xingar, porque tem dia que é osso mesmo. Um abraço quentinho em você, se estiver lendo esse texto e se sentir sozinha.

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O banho do neném

Uma das coisas que mais dá medo nos novos pais é a hora do banho do neném, né? Aquele pedacinho de gente tão indefeso e molinho deixa a gente desconfortável pra fazer tantos malabarismos, tira roupa, tira fralda, esfrega, limpa cabeça, volta, veste… UFA!

Mas depois que a gente se acostuma, tudo fica uma delícia e esse momento vira a hora de maior interação e proximidade que temos com eles. Água pra todo lado, risadas e muita diversão pra todo mundo.

Como foi o banho com a Aurora?

Eu consegui dar o primeiro banho na Aurora com 14 dias (oi cesárea!) e depois também tomamos coragem e começamos com os banhos de chuveiro. Muitos banhos no colo, tetê debaixo d`água quentinha e neném saía de lá super calma e tranquila.

Uma das minhas maiores chateações foi não ter tirado uma foto sequer desse momento dela mamando no chuveiro. Era tão bom, e agora já foi! Então fica o conselho: tirem fotos dos bebês tomando banho! =P

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Quais produtos usamos na hora do banho do neném?

Pra completar esse momento todo especial a gente escolheu desde o início produtos da Johnson & Johnson por serem mais baratos já que o marido compra com desconto por trabalhar lá serem velhos conhecidos de todas as mães, avós e gerações.

O sabonete sempre foi algum de bebê da marca, desde o básico, até o com óleo de amêndoas e até o que diz ajudar a dormir por mais tempo – o Hora do Sono. Cheirinhos sempre bem suaves e fórmulas que não agridem a pele do bebê.

O shampoo sempre foi o Johnson`s Baby original e contei mais sobre ele lá no site mybest Brasil, um site de recomendação de produtos com ranking dos melhores e indicações de especialistas e influenciadores. Aliás, vale seguir eles no Instagram.

Só vale ressaltar que a Johnson & Johnson não realiza teste em animais, exceto em situações em que sejam exigidos por lei de fazer, mas no site não fica claro se fazem ou não na linha Baby.

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Relato de parto: A Chegada de Aurora

Aurora, hoje vou te contar como foi que você nasceu. Está pronta?

Em casa

No dia 4 de junho papai estava trabalhando e eu senti uma vontade enorme de dormir e ficar encolhidinha no sofá. Eu mal sabia, mas começava ali sinais do meu corpo de que você queria vir ao mundo.

Naquela quinta-feira de noite eu comecei a sentir cólicas ritmadas. Fui tentar dormir seguindo a orientação de todos que nos ajudavam. Papai acordava a todo instante preocupado comigo e eu abraçava cada vez mais forte os travesseiros. Aquele ar de ansiedade começava a tomar conta da gente: seria hoje? Estava na hora?

Depois de uma noite de contrações, segui num ritmo até a hora do almoço de sexta, quando elas começaram a vir mais fortes.

A equipe toda veio em casa: Jana (a nossa doula), Jeanne (nossa obstetriz) e a Jaque (a fotógrafa que ia registrar sua chegada), todo mundo pronto pra ajudar e apoiar. Estava com 1 centímetro de dilatação e as coisas começavam a esquentar, a obstetriz disse que naquele ritmo, até o fim da tarde você nasceria.

Só que então, tudo se acalmou. As contrações começaram a parar, foram ficando cada vez mais espaçadas e até meu rosto voltou a ter cor.

No fim da tarde, depois de tanto tempo, estava com só 2 centímetros de dilatação. Só que seu coraçãozinho começou a bater muito mais rápido e fomos orientados a ir para o hospital fazer um cardiotoco e saber como você estava.

No hospital

Chegando no hospital eles não deixaram a Jana nem a Jaque entrarem, que droga de pandemia bem na nossa vez, né?

Muitas contrações depois, seu coração não dava sinais de diminuir o ritmo. A médica sugeriu romper a bolsa pra saber se você acalmava e assim foi feito. Tudo começava a ficar mais intenso, hoje não tenho mais lembranças de dor, mas sei que eram fortes.

“Aurora está com os batimentos muito acelerados, ela tá alta, defletida e seria prudente a cesárea.”

Nesse momento, o medo daquela cirurgia me invadiu, não era aquele plano inicial. Tinha estudado, procurado tanta informação, preparado meu corpo tão profundamente, queria tanto que você viesse de maneira natural, mas eu queria o melhor pra gente e lá fomos nós: uma cesárea intraparto humanizada.

Você já chegou ensinando pra gente que não temos o controle de tudo e que as vezes temos que ser flexíveis.

A pediatra escolhida, Paula, estava chegando pra te recepcionar da melhor maneira e tudo estava sendo preparado. Papai se vestia, me ajustavam e ligavam cabos. Lembro das contrações, da Dani me ajudando a levantar pra levar anestesia.

Aliás, o anestesista, único que não era da equipe que escolhi, resolveu me amarrar e atrapalhar um pouco na hora que você nasceu, mas ainda bem que nossa equipe tava preparada e logo me soltaram e fizeram tudo como a gente escolheu.

E ai você chegou

Às 21h da sexta-feira, dia 5 de junho, você veio pro mundo. Era lua cheia de morango (o que isso significa? não sei) e nosso mundo tinha acabado de se transformar pra sempre. Agora eu, você e papai viramos um time de três.

Tivemos nossa hora de ouro, eu não conseguia parar de tremer. Queria tanto ter aproveitado mais aquele momento, mas foi o melhor que tivemos e foi incrível sentir seu calor em mim, ver seus cabelinhos sujos e sentir sua respiração. Logo depois papai foi te recepcionar, ajudar a te vestir e te conhecer. Então você veio mamar e fez isso como se sempre soubesse.

A cirurgia foi tranquila, com a equipe que escolhemos, a mamãe estava muito nervosa, mas deu tudo certo. Estávamos bem. Ali estava você. Ali nascíamos pai e mãe.

Suas roupinhas já estavam pequenas, pés e mãos cumpridos e uma carinha bem misturinha entre papai e mamãe. Escolhemos não te dar banho, assim você aproveitaria o máximo do vérnix que vinha com você.

E assim foi seu nascimento Aurora, e também o da mamãe Chell e do papai João.

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Enxoval do bebê: o que é realmente necessário?

Vem descobrir o que é útil e o que não é pro enxoval do seu bebê.

Aquelas duas linhas no exame de gravidez aparecem e a gente já quer sair comprando todo o enxoval do bebê: kit berço, bomba pra tirar leite, roupinhas…

Mas apesar desse universo de maternidade e bebês ser enorme e existir produtos pra tudo, muita coisa é desnecessária ou você pode nem utilizar, sabia?

Pensando nisso vim contar um pouco da minha experiência pra acalmar mães aflitas e quem sabe, te ajudar a dar uma economizada.

Quando eu começo a comprar?

Olha, eu sei que a gente se empolga um monte, mas eu sempre indicarei comprar com calma e consciência.

Comecei a comprar as coisas mesmo com 30 semanas de gravidez (isso dá mais ou menos o sexto mês), exceto as coisas que pedi pra virem dos EUA que aproveitei uma viagem do cunhado. Isso me ajudou a economizar um bocado, pois pesquisei bem o que eu queria – custo x benefício – e eu pude esperar os preços ficarem menores.

Fora que muita gente começa a te dar roupinhas e presentes, então isso te adianta um monte! Ganhei tanta roupinha (novas e usadas) que compramos mesmo só um body e uns macacões quentinhos.

Sapatinhos de crochê pra bebê

Sapatinho de crochê é sapatinho?

Enxoval do bebê no exterior?

Muita gente tem a ideia de trazer coisas de fora, mas com o dólar atual não tem compensado muito não. Aqui tivemos uma oportunidade de pedir algumas coisas e foi muita conta pra ver o que realmente iria compensar.

Além disso, compramos coisas baseadas em listas da internet, bem no começo da gravidez, tínhamos estudado pouco ainda sobre amamentação e cuidados com o bebê então algumas coisas não vamos nem utilizar.

O que pode ficar de fora do enxoval do bebê?

enxoval do bebê e Aurora dormindo no berço cheio de coisa de dia nas poucas vezes no começo.

Kit berço e bichinhos que têm que ficar de fora.

Depois que comecei a estudar soube várias informações que me fizeram repensar várias compras, vou comentar algumas aqui pra vocês:

Kit berço – Esses enfeites lindos pra berço são uma das coisas que a gente mais pensa em comprar pra deixar o quarto todo fofo, seja com os novos protetores em forma de trança, travesseiros, almofadas fofas e tudo mais. Mas sabiam que nem a ABP (Associação Brasileira de Pediatria) e nem a SAP (Sociedade Americana de Pediatria) aconselham utilizar?

Poisé, esses acessórios todos aumentam risco de sufocamento, inclusive cobertores, já que bebês não têm domínio de seus movimentos e podem acabar enroscados ou algo assim. Podem também servir de suporte pra que eles subam e caiam do berço quando maiores.

Aqui em casa comprei o kit mais enxuto e ainda assim retirei tudo do berço para Aurora dormir, fica só o lençol. A trança agora serve pra ajudar ela a aprender a sentar (hehehehe).

Mamadeiras e chupetas – Eu não sabia ainda sobre confusão de bico e o impacto que isso pode causar na amamentação, então comprei um kit enorme de mamadeiras e chupetas. Existem até regras para comercialização desses ítens, que devem conter em suas embalagens o seguinte aviso:

“O Ministério da Saúde adverte: A criança que mama no peito não necessita de mamadeira, bico ou chupeta. O uso de mamadeira, bico ou chupeta prejudica o aleitamento materno”.

Pra não dizer que não usei as mamadeiras, uso as menores na minha bomba de ordenha, e talvez as maiores sejam úteis no futuro, mas chupeta está fora de questão por aqui. Se você não pretende oferecer a chupeta de início, eu já digo: nem compre! Elas não são caras e e você mudar de ideia num futuro é simples de resolver.

Ninhos – Por aqui eu ganhei um lindo da minha mãe, mas não rolou usar. Primeiro porque a Aurora dormiu até os 3 meses no meu quarto no carrinho do meu lado na cama, as sonecas ao longo do dia eram no carrinho, na minha cama ou no berço e eu nunca cheguei a usar o produto. Então se você não quiser, pode deixar esse item de fora sem problemas.

Bolsas maternidade – Outro item lindo e que a gente acha que vai usar muito, mas ficam super desconfortáveis de carregar quando estão cheias.

Hoje em dia já existem modelos de mochila feitos para coisas de bebês, com espaço pra trocador, partes térmicas pra levar mamadeiras e modelos bem lindos (e caros). Aqui em casa nos adaptamos bem com uma boa mochila que já tínhamos, então se você não quiser gastar, esse pode ficar de fora.

Dedal de silicone – se eu soubesse que só se escova quando surgem os dentinhos e o bebê come comida (leite não causa cárie), e que o indicado é escovar com escova mesmo, essa compra teria sido evitada.

Sapatinhos – Os bebês não vão pisar no chão tão cedo, então se você quiser economizar, nem precisa se procupar com esses itens.

O que deve ter no enxoval do bebê?

enxoval do bebê - Eu amamentando a Aurora no sling

Sling, salvando vidas.

Cursos de amamentação e sono – não é bem um produto, uma coisa, mas se eu puder indicar coisas que vão realmente te ajudar a não passar perrengue e ainda deixar tudo mais simples, são esses cursos.

Encontre profissionais que sigam um pensamento que você concorde e faça esses cursos antes do seu bebê nascer. Aqui fizemos e já iniciamos as rotinas da Aurora assim que chegamos da maternidade, mantemos até hoje e é sucesso! Além disso já sabia mais ou menos o que poderia acontecer na amamentação o que me poupou de muitos palpites na maternidade e em casa.

Almofada de amamentação – Você vai precisar de uma dessas e ela vai ser sua melhor amiga! Compre uma bem gordinha, pois quanto mais alta ela deixar o bebê, mais sua coluna vai agradecer.

Um bom carrinho – Aqui compramos um que era moisés e bebê conforto. O moisés foi o berço da Aurora até os 3 meses, mas até hoje é onde Aurora tira as sonecas – ela está com 6 agora. Ele serve também pra passeios e o bebê conforto vai do carro pro carrinho, o que facilita um monte se o neném está dormindo.

Sling – Esse pode ser até opcional, mas aqui ajudou muito no começo. Existe uma teoria da exterogestação, que diz que nos primeiros três meses do bebê ele ainda deve ser considerados em gestação. Isso significa que ele gosta muito de colo, peito e soninho bem aconchegado, e aí o sling pode ajudar um monte!

Como você amarra o bebê bem juntinho, ele sente o calor do nosso corpo e fica mais calmo. Consegui almoçar alguns dias graças ao sling! Muitas mães relatam que amarram os bebês ao corpo e vão cuidar dos seus afazeres, sem problemas, então é algo que eu realmente recomendo.

Bomba de ordenha – Um dos itens mais usados por aqui! Comprei de uma elétrica de marca genérica que uma amiga me passou, e funcionou maravilhosamente bem.

Quando tive a apojadura (quando o leite desce pela primeira vez pro bebê) meus peitos ficaram super inchados e a bomba me ajudou a aliviar a sensação de que eles iam explodir.

Hoje em dia eu tiro pra fazer tetolé – picolé de leite materno – que ajudam no nascimento dos dentinhos (sim, Aurora tem dois já) e aliviar em dias de calor. Usei também quando ela me deu uma mordida e fiquei com mamilo doendo por 3 dias.

Mas o principal…

… é que o que seu bebê realmente vai precisar é de carinho, amor e atenção. O mundo da maternidade é cheio de coisas pra você comprar, mas metade é desnecessária. Então se informe antes de comprar e pesquise bastante, você tem tempo.

Lembrando que aqui são as minhas percepções. Se você quer comprar sapatos por exemplo, pra tirar fotos, manda bala e seja feliz.

Temos mães por aqui?
Me conta o que você comprou e não usou e o que foi útil!